Segundo Walsh (1994), educar "é uma arte e são muitas as competências que convergem nesta arte, tal como são as competências que convergem no artista, as decisões imperiosas sobre quando e como combinar essas competências. Os conhecimentos necessários para o fazer não são apenas uma competência técnica. Podem ser, sem dúvida, adquiridos, mas são também algo que provém das crenças mais profundas de cada um de nós e da nossa paixão pelas crianças e pelo mundo".
O tempo para a criança brincar, para jogar, escolher, para explorar a criatividade através das expressões (plástica, dramática, musical, dança…); pois, o brincar é uma actividade diária, permanente, é o aparelho digestivo do pensamento (Eduardo Sá, 2006) ou seja, quanto mais as crianças brincam, mais aprendem, mais se libertam.
A criança pensa através do brincar, pensa em fadas e acredita nas fadas (Fernando Pessoa).
Segundo João dos Santos, a educação deve estimular todas as capacidades potenciais existentes na criança, desenvolvendo competências que lhe permitam a escolha da actividade que mais lhe convenha. O homem deveria ser educado para se tornar o que é ou seja, cada indivíduo nasce com certas potencialidades; por outro lado, ele deveria de ser educado para se tornar o que não é pois quaisquer que sejam as idiossincrasias exibidas pelo indivíduo desde o nascimento, é dever do professor erradicá-las, a menos que estejam em conformidade com um certo ideal de carácter determinado pelas tradições da sociedade (Read Herbert, 2003,p:2).
A manipulação e experiência com os materiais, "com as formas e com as cores permitem que a partir de descobertas sensoriais, as crianças desenvolvam formas pessoais de expressar o seu mundo interior e de representar a realidade.
A exploração livre dos meios de expressão gráfica e plástica não só contribui para despertar a imaginação e a criatividade das crianças como lhes possibilita o desenvolvimento da destreza manual e a descoberta progressiva de volumes e superfícies. A possibilidade de a criança se exprimir de forma pessoal e o prazer que manifesta nas múltiplas experiências que vai realizando, são mais importantes do que as apreciações feitas segundo moldes estereotipados ou de representação realista" (In Organização Curricular e Programas 1º. Ciclo 24º. Edição, Ministério da Educação Departamento da Educação Básica).
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